quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Stanley Kubrick





STANLEY KUBRICK



Stanley Kubrick nasceu nos EUA em 1928 e viria a falecer em Inglaterra, para onde se tinha mudado, a 7 de Março do ano de 1999, faltando assim  à estreia da sua última obra-prima: De Olhos Bem Fechados (1999). Kubrick foi sempre um rapaz imaginativo mas péssimo aluno. Tornou-se jogador de xadrez e a sua carreira profissional iniciou-se como fotógrafo. A estreia na realização, de curtas-metragens na altura, deu-se aos 22 anos embora apenas aos 25 com alguma seriedade. Como simples curiosidade, diga-se que Kubrick era ainda considerado uma pessoa de difícil trato e a sua obsessão pelo cinema levava-o a cuidar muito pouco de si como pessoa mesmo ao nível dos pormenores mais básicos. Era de tal forma um perfeccionista que chegava a repetir um ‘take’ mais de uma centena de vezes.



Da sua filmografia como realizador contam-se poucos filmes mas quase todos eles marcos importantes da história do cinema. Títulos que circulam por todo o mundo nas listas de melhores filmes de sempre quer para instituições, quer para particulares. Destaque-se «De Olhos Bem Fechados» (1999), uma incursão psicológica sobre os medos de um casal, «Nascido Para Matar» (1987), a abordagem atípica e mais uma vez de grande intensidade psicológica aos fenómenos da guerra, «The Shining»(1988), perturbante filme de terror com um fenomenal Jack Nicholson, «Barry Lindon» (1975), um perfeccionista filme de época passado no âmago da aristocracia, «Laranja Mecânica» (1971), um filme crítico sobre a sociedade mas passado num futuro próximo a partir da aparente demência comportamental de um grupo de jovens que leva o líder à prisão, tudo passado em ambiência de música clássica sobretudo sob o génio de Beethoven, «2001 – Odisseia no Espaço» (1966) o intemporal filme de ficção científica de Kubrick onde uma máquina que não foi concebida para mentir recebe essa ordem e como escape começa a matar a tripulação, e ainda filmes fabulosos como «Dr. Strangelove» (1964), «Lolita» (1962) e «Spartacus» (1960) . E não é tudo.


Kubrick não veria reconhecido o seu enorme talento pela Academia de Hollywood que nunca lhe concedeu o Óscar de Melhor Realizador pese a qualidade ímpar do seu trabalho